Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

sábado, maio 28, 2005

Mi querido Muerto... Zicas na Bahia

Mais de duas semanas sem celular graças à Vivo, que apelidei carinhosamente de Muerto. Quando a maré ruim vem, chega a toda para as bandas de cá! Perdi meu trampo no dia 29 de abril. Como já tinha umas férias de 30 dias planejadas, decidi "Yo me voy a Bahia, talvez volte qualquer dia" e no dia 30 de abril embarco para Salvador, mochileira feliz, nove dias de Albergue da Juventude, passagens pagas em 12 vezes (bendito seja o site da Gol, que permite aos duros e jornalistas de plantão voar ainda que apertadinhos e com fome), só alegria! Peguei uma temporada de chuvas em Salvador, aquela história de 365 dias de sol por ano é propaganda enganosa! Devíamos ser reembolsados por cada dia de chuva por lá... Para entrar o mês com o pé direito, fui roubada na Barra dia primeiro de maio, irônico, ah, Dia do Trabalhador e não do ladrão. É onde passa o circuito Barra Ondina do Carnaval, nenhum gueto ou beco escuro! Na volta encontro a polícia, sempre retardatária... Mas a última coisa que queria nas minhas primeiras férias em 9 anos era fazer um BO e conhecer delegacia... De volta ao albergue horas no telefone com a Vivo, até transferir para São Paulo, sair da musiquinha, da caixa postal, cair a ligação, ouvir todas as dicas e promoções... Programa eficiência zero! Uma semana depois ainda na capital baiana, roubam o dinheiro de um dos dois colegas de Goiás que foi passear num barzinho da Barra comigo. Atenção mochileiros! Não circulem a pé em Salvador se não estiverem em bando de andorinhas fugindo do inverno. Três pessoas ou menos é assalto com pé rapado na certa! Claro que a polícia retardatária chegou depois e pasme: queria que fôssemos na viatura reconhecer o "meliante"... E o medo do cara ser solto depois e nos perseguir em nosso resto de férias? A chateação nem foi o valor roubado, foi o fato das férias perderem a inocência, de voltar a sentir o medo que achamos que só São Paulo ou Rio desperta... Bom de volta a SP, maratona de 5 dias para a Vivo transferir o número da linha do aparelho roubado para um outro que ainda não havia sido habilitado e estava em casa à toa. "Senhora o Cimi do aparelho novo está bloqueado, esse celular consta como bloqueado por extravio cinco meses antes da senhora comprar, o sistema levará 48 horas para completar a operação, o sistema está fora do ar há trés dias senhora, mais alguma informação?" Depois dessa penitência, não estou mais incomunicável grazie a Dio! Thanks God porque só com Ele para aturar essa operadora! Espero não perder nenhuma oportunidade de trampo graças à tamanha ineficiência...