Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

terça-feira, junho 13, 2006

Sucumbir ou não à emoção, ao desejo e à vontade?

Minha adorável professora de yoga, que eu considero minha guru informal, sempre diz que se entramos em contato com uma emoção (e eu incluo nessa categoria os desejos mais ou menos incontroláveis), não devemos negá-la e sim vivenciá-la, caso contrário a mesma toma medidas desproporcionais. Será? E quando a emoção ou desejo colocam em risco a integridade do nosso bom senso? E quando começamos a perder o senso de noção? Eu confesso: quando uma vontade está me matando, prefiro matá-la e sobreviver. Geralmente depois disso a coisa toda murcha, nem era tudo isso. Há épocas em que banco a kamikaze, me pondo à prova até o último minuto: "não ego, você não vai mandar em mim e bancar o bebê chorão". Às vezes funciona. E às vezes eu não consigo dormir com um barulho desses. Vamos ver que tipo de madruga terei pela frente... Não é nenhum exagero que esse é o reino dos desejos. E é impossível satisfazer a todos. Mas o que fazer com essa carência, essa saudade, essa rejeição, esse medo? Dúvida cruel... Realmente temos que tomar cuidado com o que desejamos, ainda que informalmente - quando acontece, nem sempre é como esperávamos, pois como diz o Osho - o se imagina demais é sempre melhor no sonho do que quando acontece de fato.