Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Presentinho de niver

Ela também ama os palcos, estudou francês, assume os cachos, é libertária no discurso e na prática como poucos, lê Osho, curte Moda, encana com o peso e é pró educação alternativa, quase como a camarada que vos escreve, um pouco mais eu diria pois é a única amiga mais moderna que eu, bem no estilo do meu colega do trabalho: "século XXI pelamordeDeus!"
Antes de conhecer minha mais nova velha amiga - destas que parecem de casa embora tenham acabado de chegar, já gostava no descritivo e na imaginação, que nossa colega em comum "punha lenha na fogueira", intermediou nosso encontro via Orkut antes e pessoalmente numa noitada de Luluzinha inesquecível no Piratininga, do nosso bairro boêmio do coração, Vila Madá.
Faz suas próprias roupas e bolsas como ninguém, deve ser um arraso no teatro, dá aula de francês pra não perder o contato com a língua, vê filmes lado B, tem uma filhota com nome que fez história na MPB, dá oficina de costura na escola da rebenta, mistura estilos sem perder a graça, não dá muita trela ao que pensarão dela, me empresta livros que mudaram a sua vida e me fizeram sentir meio burra por empacar logo no começo, conferiu a Bienal comigo embora tenha perdido a paciência com a instalação da bolha de plástico que a criançona aqui quis subir... Até no apelido é diferente: se não me falha a memória, abraço em tupi. É única!
Como nem tudo é perfeito, tem o que minha avõ classificaria de "loucura mansa": furar quando combina com os amigos, nem disfarça quando não curte o programa como capricorniana típica e aos olhos de jornalista que já vai direto ao ponto no discuro e no texto, devaneia para contar suas histórias, todas boas, algumas impublicáveis que ninguém é de ferro e outras que parecem filme, mas dá vontade de viver parecido, nem que seja na imaginação. Também ama escrever, mas tem textos mais imperdíveis que os deste site e sopra as velinhas hoje, só que meu presentinho da geração blogueira não foi tão visceral quando o que ganhei virtualmente pouco mais de 20 dias atrás. Sorry, T, juro que tentei mas não fui tão orgânica, como diria minha primeira profe de teatro. Quem sabe ano que vem?