Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

terça-feira, junho 07, 2005

A Dor Universal da Morte do Amor Alheio

Soube há pouco tempo que três colegas da faculdade se separaram de amores aparentemente duradouros e como sempre fiquei deprê. A cada fim de uma longa relação conhecida sinto o que chamo de dor universal da morte do amor alheio. Como aposto junto com todos os que gosto em seus namoros e casamentos, quando um não "vinga", me põe "de pensamento", como diria a filha de um amigo quando é colocada para "refletir sobre o que fez" na escolinha. Cada relação que termina me traz uma coisa ruim por me obrigar a pensar na finitude de tudo o que é bom e temer também pela minha história de amor, pois custa-me a crer que tudo tenha um começo, meio e fim, como aprendo no Budismo, mas nunca quero aplicar isso às minhas coisas boas... Entendo que as pessoas não suportem que a rotina de se divertir sempre e de vez em quando resolver um problema do namoro seja insuportável quando passe para a desproporção resolver um problema sempre e de vez em quando se divertir no casamento. Mas como sou brasileira e não desisto nunca, continuo pagando para ver. Sonhando em ser uma das exceções das quais são feitas as novelas.