Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

quinta-feira, junho 09, 2005

Ninguém pode saber

Não quero bancar a crítica de cinema e sei que meu estado de espírito não tem ajudado nada a ver filmes vagamente melancólicos. Mas estava com saudade de filme asiático e aquele jeito nada óbvio deles contarem histórias que os ocidentais não avaliaram como boas para um longa, mas que eles sabem como ninguém fazer isso. Já vou avisando quem não curte saber boa parte do filme, páre por aqui sem me culpar e só leia se não for ver, mas a história da mãe que esconde que tem 4 filhos por causa do senhorio não começou a me deprimir na sinopse. Só na hora em que suspeitamos que ela não voltará e torcemos para que a polícia ou o juizado de menores nipônico apareça o quanto antes. Mas o que mais me deu angústia foi uma menininha morrer antes da desgraçada da mãe aparecer e os coitados dos irmãos duros a enterrarem em uma mala às escondidas! Depois fiquei pensando no aviso do começo que alertava que a história era inspirada em fatos reais ocorridos em Tóquio e que os personagens e os detalhes eram fictícios. Será que o enterro da meninina adorável é um detalhe? Acabou feito filme francês: no ar. O que custava dizer o que aconteceu na história real que inspirou o filme? Que meda! Fiquei maus!