Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Padma Drechen

O budismo se tornou algo tão forte e presente na minha vida, mas não consigo me lembrar quando comecei a freqüentar meu primeiro centro, na Vila Mariana. Dois anos? Um ano e meio?Era bom, mas até então não sabia que podia ficar ótimo. Quando comecei a receber por e-mail a programação do Odsal Ling, na Brigadeiro Luís Antônio, vi a foto da Lama Tsering e foi como se ela me pegasse pelo coração, como um colega do outro centro contou que aconteceu com ele com o Geshe La. Ainda demorei para conciliar a programação de lá com minhas 1001 atividades, mas quando finalmente consegui, os ensinamentos dela me tocaram tanto, que até me “batizei”: meu nome de Dharma (prática budista) é Padma Drechen, Grande Felicidade. Como me sinto em paz lá! Todas aquelas cores, imagens, sons! Essa semana voltei lá, foi apaziguador e na lojinha tive um surto consumista que quem me conhece sabe que não é típico: saí de lá com brincos, livrinho e adesivos e só não levei mais por juízo de dura convicta mesmo. Impressionante como amo lojas zen! Minha perdição econômica! Não sabia como era dez a gente se encontrar numa religião assim: é como se voltasse para uma casa inacreditavelmente familiar. E olha que sem conseguir meditar todo dia, já me livrei daquelas pontadinhas de inveja que me envergonhavam... Espero que todos se encontrem numa religiosidade que encha a alma em 2006. Como o mundo precisa disso!