Não sei onde estou indo, só sei que não estou perdido...
Não quero falar do que desandou nesta semana, em que fui classificada como alguém com cifrão nos olhos, mas ao invés de me chatear com o rombo nas finanças, me chateei com a transformação de um sentimento que era sensacional num pote até aqui de mágoa, a ponto de passar o dia atrás do computador banhando o teclado de água salgada que vazava de mim mesma. Ok, fecha o parêntesis do desabafo e vem a parte inacreditavelmente boa da semana.
Sempre brinquei que quando era criança amava desenhar, mas tinha um traço de historinha em quadrinhos, de fã de gibi, portanto quando meu pai me matriculou num curso de desenho técnico, me traumatizei tanto com o esquadro e a régua que nunca mais desenhei e fui escrever, mas nesta semana recebi uma ligação de uma escola de arte visitada pelo pápis, com um interesse carinhoso para que estudasse pintura novamente... Isto é surpreendentemente divertido, vindo de uma pessoa que já arrancou dente de leite meu com alicate! Quando sair dos programas Pau nos Custos e Grana Zero, devo encarar os pincéis!
Apesar de não ter a mais vaga idéia de onde foi parar minha auto estima - não se preocupem pois continuo caçando a sumida - ouvi que sou muito bonita de uma pessoa que lida com gente cuja beleza é unanimidade e que tenho estilo - este mesmo outrora classificado como baianice que mistura de tudo um pouco. Ok, provavelmente trata-se de chaveco furado, afinal tenho reconhecido os Dick Vigarista com menos dificuldade, mas devo confessar que veio em boa hora.
Para completar o dia do renascimento com grande estilo, recebi uma mensagem que tem tudo a ver com a fase meio trash e ainda assim rica: "Tens de acreditar que os ventos soprarão, crer na grama nos dias de neve: é por essa razão que os pássaros podem cantar em seus dias mais obscuros, eles acreditam na primavera" Malloch
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