Sou proletária mas tenho alma de artista!
A melhor coisa de viajar 15 horas em dois dias para comparecer ao casamento de um amigão no estado em que tudo é pertin, além do fato de não ter perdido um acontecimento que nunca mais se repetirá como um aniversário, por exemplo, foi conhecer e bater papo durante a festa inteira com músicos e artista plástico, convidados da noiva mineirin.
Que visão de mundo, que cabeça aberta, que papo gostoso e que forma apaixonante de ampliar a visão de tudo! Que jeito divertido de olhar minha profissão de fora e admitir seus defeitos mais sórdidos, que instigante a possibilidade de gravar e filmar a música dos índios no Xingu! Eu não sabia, mas sou uma apaixonada pela antropologia musical!
E que forma bacana de revisitar minha velha paixão pelo desenho com traço de história em quadrinhos (HQ). Ou, como diria a portuga que entrevistei uma vez, tirinhas desenhadas. Que debate interessante ouvir fotógrafos pró e contra o digital e para consolo de minha amiga professora, descobrir que não é só na área dela que se escuta: “mas além de fazer isso, você também trabalha?”
Que comédia descobrir minha própria ignorância sobre assuntos como vídeo instalação e escala musical. Que sede de aprender, ler, estudar, conhecer, ir atrás, conversar mais... Que vontade de retomar minhas antigas vontades de aprender a tocar saxofone, esculpir com materiais maleáveis e pintar quadros abstratos. Sou pião mas meu coração tem veias artísticas! Ainda que à distância, obrigada novos amigos mineirinhos!
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