Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

quinta-feira, setembro 14, 2006

Dificuldades com a vaidade e com os números...

Tenho uma amiga que sempre brinca que se eu for mais vaidosa, não deixarei de ser inteligente. Sempre fui meio maloqueira, relaxada e desencanada, mas nunca tive este receio que ela dizia. A minha ilusão é que o que sou seja mais importante do que aparento. Mas recentemente tive um surto de vaidade provavelmente por voltar a me sentir viva e com borboletas no estômago, só não tenho verba para abastecer este descontrol. É sério, sai meio pesado deixar todo o corpitcho em dia. Estive inclusive pesquisando próximo do trabalho descontos e pacotes mais em conta para me manter em dia - quem diria -, mas só poderei dar corda pra isso após o fim do ano, com o dissíduo redentor que me retirará dos programas Pau nos Custos e Grana Zero. Quem sabe ainda me resolvo com isso? Defendo que fazemos unha, cabelo e pelo para nós, mas a depilação, para os outros. E quem vier com aquela conversa pra boi dormir que não dói, já perdeu o senso de tato e não pode mais dar palpite nisso!
Outra dificuldade recorrente são os números, mas isso é lugar comum entre os jornalistas: não guardo o andar do estacionamento em que deixo o carro, perco a conta dos mantras que recito e das voltas que dava na piscina quando nadava, esqueço perto de que letra e número está o carro no shopping, não guardo códigos de produto ou números de quarto e nunca sei a idade de quem me deixa fora do ar...
Uma antiga chefe tinha razão: pq as câmeras digitais não se chamava Stella ao invés de LX 448? Pq os quartos de pousadas e hotéis não são batizados como Paranapiacaba no lugar de 554 B? Nomes no lugar de números seriam mais providenciais para os apaixonados por letras como eu, que não são poucos. Devo confessar que sempre odiei matemática, mas quando conheci química, achei meu terror inicial uma gracinha. Até quando fugirei das contas e memorização de números? Talvez Freud explique isso... Não me pegaram no colo na infância? Hehe!