Tudo pelo dia dos Pais
O fim de semana dos pais não foi do jeito que gosto, com teatro, trabalho voluntário, centro budista, natação, aula de circo, reencontro com amigos e namoro em apenas dois dias. Só deu para fazer teatro e ir ao centro. Tudo pelo dia dos pais! Meus pais queriam almoçar no shopping, lugar que raramente vou pq em meus surtos consumistas, passo na Zepa (Zé Paulino) e na Twenty Five (25 de março). Mas era o dia dele, pô! E lá fomos nós! Esqueci que papai é a pessoa mais contemplativa do mundo: primeiro, ficou horas olhando carro por carro da exposição de veículos antigos. Devo ser muito burra pq não sou capaz de formular meia dúzia de frases numa conversa desse tipo. O máximo que consigo é "O carro é mais velho que eu/ Mas está bem conservado/ Dizem que esses motores bebem demais/ É tão lindo quando as noivas chegam num calhambeque". Depois eles quiseram comer no quilo mineiro, que sempre tem uma fila insuportável. Deu para trocar um cupom por um Mc Mocaccino, tomar, devolver o copo e nada de chegar ao buffet. Em seguida, a compra do presente: uma mala para a viagem deles à Caldas Novas. Mais um tempão de comparação dos produtos na Le Postiche. Conclusão: não deu para nadar e nem para fazer aula de circo. Mas pela primeira vez na vida não apressei ele. E acabei treinando um pouco minha fugaz paciência.
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