Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

quinta-feira, setembro 29, 2005

I'm free!!

Demorou, mas finalmente caiu minha ficha de que o corpo na maior parte das vezes é escravo, mas a mente sempre será livre. Ninguém melhor que o grande poeta minero Carlos Drummond de Andrade para definir esse insight abençoado e também as razões pelas quais a vida às vezes é brochante para quem é poeta:
Viver não dói
Definitivo, como tudo o que é simples. /Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram./ Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar./ Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado, nos impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar./ Como aliviar a dor do que não foi vivido?/ A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!/ A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. /A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

1 Comments:

Blogger Carline :) said...

Ei! Largou a terapia e deixou de escrever no blog? Os leitores clamam por novidades :) Beijos!

7:37 PM

 

Postar um comentário

<< Home