Desabafos de uma jornalista, aspirante a atriz, shiatsuterapeuta e professora de yoga...

quinta-feira, agosto 31, 2006

Entrando no prumo

Costumava dizer que transitava bem entre os programas zen e as gandaias do tipo enfiando o pé na jaca. Mas devo confessar que tenho procurado mais os do primeiro tipo, um pouco por conta de ter entrado no Programa Pau nos Custos, mas também por não querer parar nunca mais esta jornada fascinante de auto-conhecimento.
Nas últimas duas semanas fui em nuns quatro programinhas do tipo palestras, meditações, caminhadas zen e no satsang que minha irmã de profissão, paixão e religião tanto recomendava. Conheci um lama gaúcho tão espirituoso, que deu uma palestra divertida no CEBB, da qual o que mais guardei e tenho tentando aplicar diariamente é temos a liberdade de escolher não nos contaminar pelo que nos dizem, fazem ou sentem de negativo. Nem sempre lembro disso antes de enfiar o pé na jaca, mas quando consigo é encantador olhar a ofensa, sacanagem ou sentimento assutador meio de viés, como se eles fossem nuvens indo embora.
Da meditação zen com a Monja Coen o que mais me anima é que ela também era jornalista, então nem tudo está perdido, mas estava num dia meio down em que o buraco amorfo sentimental que transita entre a angústia e o vazio sentimental me perseguia, mas consegui dar um chega pra lá na vontade de chorar pela rejeição de não entender o outro, que nem trata mal mas também não carrega mais no colo. E pensar que tinha tudo pra dar certo. Enfim, nem sempre a vida é surpreendentemente divertida.
No satsang com o pessoal do Simplesmente Yoga de Santa Catarina parecia que me despertaram algo de divinamente especial. E me fez pensar o que foi dito: não será quando acontecer, já está acontecendo; a verdade é um caminho sem caminho e se tua prática seja de yoga ou de meditação não está servindo para descondicionar, não sei se vale a pena.
Dois dias depois tive a chance de por isso em prática: o psico me ligou que teve um problema e não conseguiria chegar a tempo no consultório. Não fiquei com aquela sensação de órfão chupando o dedo. O cara é bom mesmo: achei em mim as respostas que procuraria nele. Já estava na rua, já tinha acordado cedo, fui pra academia fazer aula de yoga. E o prof, q é um fofo [acho q todos são] me fez ver que enquanto eu não cicatrizar, não me perdoar, não fizer as pazes comigo e não fechar o longo ciclo anterior - cujo encerramento é demorado como a última fase foi, não dá para virar a página. E aqui, a minha amiga de greve da Casseta Mercantil tem razão: a vida é incrivelmente longa... [espero]

quinta-feira, agosto 24, 2006

Estranhamente zen

Esta semana tomei perdidos do psico e da acupunturista. Por mais estranho que pareça, nunca estive tão bem. No primeiro caso, fui pra academia e aluguei o profe de hatha yoga, que me fez enxergar mil coisas. Aliás só este estilo e o tibetano são capazes de proporcionar tamanho bem estar e olhe que já testei outros dois. O trabalho do psico é mesmo bom: encontrei sozinha as respostas que procuraria no desabafo que não houve. E no segundo caso, me aborreci mas beeeem menos que de costume. Ainda não sei se estou praticando mais a tolerância ou relevando mais. Sei que a palestra do lama gaúcho Padma Santem no CEBB e a caminhada zen com a Monja Coen no Parque da Água Branca me fizeram melhor que noites e noites de balada, mas isso já era de se esperar. Parece que adquiri algo que ninguém pode tomar ou cheguei num ponto de onde não se retrocede mais. Tomara, pois ainda há umas provas de fogo nesta semana...

O que é mais tragicômico?

Tentar há tempos sair do Programa Grana Zero ou entrar numa abstinência de baladas devido ao Programa Pau nos Custos?

É amplo, geral e irrestrito este problema... Ufa! Realmente, no fim das contas, somos todos um!

A cor é pra atrair mais notas pra conta e pra carteira! E eu que andava com um dólar pra dar sorte... Será melhor trocar por euro? Alguém conhece uma simpatia mais eficiente? Haha! Como diria a música, rir pra não chorar...

segunda-feira, agosto 21, 2006

Entre o espírito zen e a gandaia que dorme em mim

Sempre brinco que transito bem entre os colegas zen e a turma da gandaia, mas sábado vi uma palestra de um monge divertidíssimo do Sul que me fez pensar: todos temos um potencial búdico em nós (o que equivale a dizer que Deus está em você, a felicidade está no seu interior etc), mas há os com potencial incerto, pq se estão com os amigos espirituais (sanga) põe em prática seu melhor lado e se convivem com a galera do mundão ilusório (samsara), se divertem em meio ao que é passageiro, não confiável e nem duradouro. Devo estar neste ponto mesmo. Não consigo dizer não para amigos que me chamam pra programas bons e baratos, daí ter me tornado uma boêmia compulsiva, mas na maioria dos dias nem enfio o pé na jaca tanto assim. Nos últimos dois finais de semana, tanto no bar quanto na casa noturna em que fui com colegas, ao invés de encher a cara, matei a vontade de mergulhar naqueles sorvetes elaborados - castanhas, quente com doce, enfim, sou descendente de cearense até na hora da sobremesa - adoro uma farofa doce! Quando não resisto a beber, tenho parado antes do inebriante estágio de ficar alegre. Acho que isso são bons sinais. Tenho paixão por várias tribos: o pessoal da yoga, do trabalho, do curso de massagem, do teatro, do mesmo estado civil (rs), do centro budista... Bem, nem todos acham que o aspecto espiritual é o que traz sentido à vida. Curto a companhia deles mesmo assim. Me sinto meio out em casa noturna, mas barzinho com mesa na calçada e clima descontraído é o que há! E não é preciso ficar alto ou agir como se a vida fosse uma micareta pra se divertir. Qual o meio termo entre ser mundana demais ou tão zen que se torna até chato - destes que restringem tanto a dieta que até a pizza se torna inviável (rs)? O bendito caminho do meio é tão difícil de ser atingido, em todos os sentidos! O pior é que não adianta nem questionar muito, pq não existe fórmula pronta, nem regras, pra nada... Isso é o que torna a vida tão surpreendentemente divertida!

Este Spam merece!

Não é sempre que me divirto com e-mail e publico aqui, mas este compensa...

Este texto foi escrito por Andy Rooney do programa CBS 60 Minutos Andy Rooney:
"À medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
-Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: "O que você está pensando?" Ela não se importa com o que você pensa, mas se dispõe de coração, se você tiver a intenção de conversar.
-Se uma mulher de 30 não quer assistir o jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente é alguma coisa bem mais interessante.-Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela está fazendo.
-Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda assim elas acharem que poderão se safar impunes.
-Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não se confia, vivendo e aprendendo, né???
-Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher com mais de 30. Elas sempre sabem.
-Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.
-Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um! Você nunca precisa se preocupar onde você se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça.
-Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um "sem" número de razões. Infelizmente, isso não é recíproco. Para cada mulher estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, eu peço desculpas. Para todos os homens que dizem: "porque comprar a vaca se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês - hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo."

É normal...

...querer fugir com o Cirque Du Soleil aos quase 30, mesmo felizinha com o atual trampo? Deve ser pq não consegui ingresso [suspiro]

Contabilizando...

... há quatro tipos de homens no varejo do mercado nacional:
  • gays - estes, infelizmente são mucho interessantes;
  • aqueles que como os banheiros públicos de shows - os melhores já estão ocupados;
  • os desinteressantes - pelos quais você passa batido por razões óbvias;
  • os interessantes que quando fazemos cara de aboxonada, eles se tornam maratonistas e começam a treinar pra São Silvestre, bem longe de você;
  • os que querem casar e ter filhos na mesma noite e daí você é que resolver começar cooper o quanto antes, mesmo que não esteja fora de forma.

Mais uma das teorias esdrúxulas que surgem em mesa de bar e rendem boas risadas, mas ninguém sabe como, quando, onde e pq dou à luz a estas pérolas...

quarta-feira, agosto 16, 2006

Garota da Programa

De sexta para domingo: niver de amiga no bar Opção, praça Benedito Calixto com uma das minhas solteiras favoritas, espetáculo de dança com a prima que consegue fazer ainda mais coisas que eu e perdeu o senso de horário no Sesc Santo André, reencontro de colega de facu e trabalho no Exquisito, meditação/palestra/aula de yoga/show do Krishna Das no Credicard Hall com minha irmãzinha de profissão, religião e atividade de auto conhecimento, almoço mais ou menos em família com vizinhos e peça no Sesc Paulista - desta vez só eu e Deus mesmo. Em pouco mais de 48 horas. Dormir pra que? Deve ser por isso que uma ex chefe me classificou de garota de programa: quantas atividades! I´m sorry, mas não consigo por o pé no freio há anos. Sempre tive uma ânsia de viver tudo ao mesmo tempo aqui e agora e houve uma época em que achava que morreria cedo por ter tanta sede de sorver o que o mundão me oferece em grandes goles. Gozado que apesar desta desconfiança mórbida, nunca me angustiei com ela. Mas hoje tenho certeza de que tudo é impermanente. E como pode não haver amanhã, mais garantido enfiar o pé na jaca hoje mesmo. Ah, mas nem ando conciliando tantas atividades assim: trabalho, yoga, pilates, de vez em nunca esteira, bike e elíptico, oficina de massagem e ok, ok, estou quase desistindo do curso gratuito de teatro que encontrei no Jabaquara por ser uma só e o dia ter apenas 24 horas. Juro que minha prima faz mais que eu. E que meu avô tinha este pique até os 80 e poucos. Só sei que uma vida é pouco, eu quero é mais!

Carpe Diem

Sem querer querendo, tenho levado ao pé da letra estas músicas, que viraram minhas filosofias de vida ultimamente: "Consideramos justa toda forma de amor" do Lulu Santos e a que não lembro de quem é "qualquer maneira de amor vale a pena/ qualquer maneira de amor vale amar"... De paixão também, é ou não é? Acho que a recomendada manutenção das opções para caso de furo e fixação não recomendável estão decolando. Só Deus sabe onde isso vai parar mas quero pagar para ver. Meu cabelereiro tem razão: "não tenha juízo e se tiver não use". Como diria o antigo fófis, chega de bancar a boa moça que isso não me levou a lugar nenhum. Não é vero que as boas garotas vão pro céu e as más pra onde quiser? A vida é tão surpreendentemente divertida quando ficamos de peito aberto para ela, sem pé atrás... E parafraseando a maior parte dos evangélicos que conheço "e agora meu Pai, o que me prepara de maravilhoso?" Não sei se estou pronta, mas estou de antenas mais que ligadas...

quarta-feira, agosto 09, 2006

O Sonho e o Pesadelo da Paixão

Pq ó meu Deus esta obsessão pelo fófis CDF me persegue? Encontro o "disinfeliz" e me pergunto o que mudou em mim, no meu jeito, o que não atrai mais, pq as coisas terminam desta forma, sem eira nem beira, no ar. E faço aula zen e lembro do moço e entro no banheiro na academia e o cheiro dele me assalta como um fantasma a me perseguir. Outros fófis vieram, mais carinhosos, mais dedicados, mais mentirosos, tão "saidinhos" quanto, mas é o que me me fez sentir viva de novo pela primeira vez em quase dois anos, o que despertou as borboletas no estômago em suspenso há tanto tempo, o que me fez rir como aborrescente aboxonada, o que me fez entrar em contato com vontades e sensações há tanto adormecidas que impregnou no meu córtex cerebral a ponto de sangrar aqui embaixo, no lado esquerdo do peito, por mais lugar comum que isso soe, é ele que eu quero, admitindo ou não, fugindo disso até dentro de mim mesma. Paixões em comum me levam querendo ou não pra perto dele, ao menos três vezes por semana, o lado racional diz uma coisa e o sentimental outra. Não encontro mais em mim o senso de noção, o amor próprio, perco o limite entre deixar o orgulho me impedir de viver o que quero e me entregar além da conta. Se fófis já virou a página pq ñ viro também? Pq ñ ponho em prática aquela história de que a fila anda? Mas as coisas findas, muito mais que lindas, estas ficarão... Ai, Drummond tenho medo de tudo que fica no ar. Racionalmente sei que a paixão é uma pegadinha traiçoeira da mente, mas como é sedutora esta FDP! Como me deixo levar pelo canto da sereia! Onde isso vai parar? God please, don´t let me... por os pés pelas mãos. Hehe!

sexta-feira, agosto 04, 2006

Borboletas no Estômago Again

Não é engraçado quando nada contribui, mas dali nasce o que não esperávamos? Não era o melhor cenário, nem o figurino ideal, nem o cabelo ajeitado, nem o estado de espírito na medida. Apesar dos comentários com segundas intenções, não ganhamos cupido. Nem mesmo continuei naquela locação. Mas o clique foi mútuo. O papo foi promissor. À primeira e à segunda vista não me lembro de ter rolado antes. Só sei que mais fofo impossível... Ô fase boa!

Apelido de balada

Fui chamada de Rita Lee Jones na minha última noitada com uma amiga do teatro. Ainda não captei se trata de um elogio ou não. Demorou mas aprendi: não ponho mais os pés no Itaim, Vila Olímpia e Brooklin pra me divertir. Atendimento ruim, preço alto, gente metida - me perdõem a generalização, mas é impossível não me sentir desconfortável e irritadiça nestes lugares. O bicho pega é na Vila Madá - onde acho que o tal jeitão estiloso que amigas dizem que tenho passa batido. Aliás, só admiti que tinham razão agora que comecei a trabalhar num local informal e não consigo passar batido de jeans, tênis e camiseta como todos por aqui. Sou sempre muito colorida, ousada, lúdica, brincalhona, expressiva até demais no vestir. É engraçado, pq cada dia me pinto com uma faceta - há os dias de me fantasiar de executiva, há os ripongos, os indianos, os diferentex, os meio roqueiros, os perua... Sou de tudo um pouco, menos clean. Hehe!

Virada 360 graus

Sou tão viciada em novidade que troquei de emprego (triplo milagre: voltei a me encantar com jornalismo, assessoria e serei registrada), paixonite (ao menos 3 em 90 dias - ah, o vício das borboletas no estômago e me sentir viva de novo), centro budista (não consigo tolerar não podes, mas a meditação do antigo é bem orgânica, só que no atual é como se voltasse pra uma casa nova inacreditavelmente familiar), de curso técnico pra curso livre de massagem, de amigos, de sobrenome, de academia... Depois das alterações 360 graus, tenho achado a vida surpreendentemente divertida. Não está mais próximo do fófis que acha maravilhoso se voltarmos mais várias vezes pq viver é tudo de bom e da minha amiga que acha a vida incrivelmente longa? Esta sou eu e me sinto encantada a cada coisa que não sai como sonhei, pq pergunto pra Deus: "o que de surpreendentemente bom está me reservando?" Precisamos sentir mais, racionalizar menos e nos permitir se encantar como crianças diante do novo... Como diria minha ex estagiária: relaxa! Quando a gente desencana, perde o controle, aí é que mora a graça toda da coisa!

O comunismo é impossível...

... pq ñ conseguimos entrar em acordo nem no condomínio, imagine no País todo! Nos recusamos a pensar coletivamente no prédio, na rua, como faremos isso em toda Nação? Fugimos de reunião de condomínio, de ser líder de classe, representante de turma... Adoramos meter o pau nos argentinos, mas ao menos eles são mais politizados q nós - quando não concordam com algo, fazem panelaço, jogam ovo na Casa Rosada... Quando os filhos das Mães da Praça de Maio sumiram, elas sabiam no que estavam metidos. Aqui, sentamos e reclamamos. Quem teve filho desaparecido na ditadura, dificilmente sabia que estava na luta armada, no movimento operário... Pq a política sempre nos causa gastura, na maioria das vezes? Ok, recentemente até temos razões para isso, mas desde que me conheço por gente só lembro de fazermos algum protesto quando o Collor deu muito na cara em sua ladronice e viramos cara pintadas - e olhe lá pq fabricados pela Globo, não vale. Não tivemos motivos de sobra pra fazer passeata, protestar, se reunir, reivindicar? O que faz de nós tão pouco questionadores? Como transformamos vergonhas em piadinhas? Rir da nossa desgraça o tempo todo nos levará para onde? Hoje o palanque da minha garganta está à toda...

Patriotismo Devezemquandário

Eu sei, a Copa já acabou, mas ainda há resquícios verde e amarelo pela cidade. Estou com vontade de escrever isso desde o sábado em que todos saímos desolados daquele fatídico jogo que nos jogou pra escanteio... Não é deprê que só nos animemos com a Pátria e nos orgulhemos dela de 4 em 4 anos? Não me venham com aquele discurso que há pouco do que se orgulhar por aqui - também nâo serei eu a me levantar em favor de nossos políticos, jogadores e afins - mas temos pelo menos música, dança, teatro, cinema, paisagens, projetos sociais, humor, gente de fibra, enfim motivos para se orgulhar além de sermos Penta. Assim como nos dias em que o PCC tomou o poder um pânico nos dominou, sinto que futebol e Carnaval trazem o extremo oposto - a euforia é tanta que passa rápido e não sei se a maior parte do país merece tão pouco... Não que seja possível se manter naquele topo da montanha russa e a coisa mais dificil do mundo deve ser o meio termo - pois americanos com bandeirinhas até nos carrinhos de brinquedo chegam a dar náusea. Essa falta de T com o País não explica o quanto nos recusamos a participar politicamente nele? É de se pensar...